Eu, que trabalho como planner em uma agência de marketing promocional, vira-e-mexe acabo me envolvendo em projetos de comunicação no pdv. Por isso mesmo sei que muitas vezes o mercado não dá a devida atenção a essa mídia essencial para muitas marcas.
Sim! O ponto de venda é uma mídia e deve ser tratado como tal. Não é novidade para nenhum publicitário que as pessoas compram por impulso. Pesquisas afirmam que a decisão de compra muitas vezes é tomada no ponto de venda.
Então por que fazer aquele wobbler mais ou menos, aquela faixa de gôndola blasé ou realizar uma ação com promotoras de sorriso amarelo?
Um projeto de comunicação 360º também engloba o pdv. Imagine uma pessoa vendo aquele belo comercial de tv, navegando pelo incrível site da campanha, sendo impactado por mil e uma ações de guerrilha e na hora da compra encontra o produto ali, jogado às traças...
Perde um pouco o sentido, não é mesmo? Mas o que fazer?
As possibilidades são infinitas, mas às vezes nem precisamos ir muito longe para fazer algo diferente. Vejam, por exemplo, essa ação de pdv da Nike nos EUA (clique nas imagens para ampliar):
A linguagem visual é muito legal, o conceito idem ("Get the McEnroe style"). Melhor ainda é a brincadeira que as peças fazem com o próprio pdv, ironizando situações típicas pelas quais passamos durante algumas (péssimas) experiências de compra => "Você é um incompetente", "Que tal um pouco de serviço?", "Chame o gerente" e "Ei! Entre na fila cara!". Simples e bom.
Fica o desafio: pensar a comunicação de pdv como uma oportunidade de criar uma verdadeira experiência de marca, reforçando e potencializando a linha conceitual transmitida pela outras mídias.
Se não fizermos isso, corremos o risco de visualizar o primeiro cartaz e achar que ele está falando conosco.
* Mamão e banana *
The cook
- Gustavo Gontijo
- São Paulo
- Planner, se é que isso diz alguma coisa...
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário